Pet

Um cão, vários donos

Funcionários de postos de combustíveis estão adotando animais de rua como mascostes

Jerônimo Gonzalez -

Em vários postos de combustível da cidade é possível encontrar pratinhos, camas improvisadas ou até mesmo casinhas de cachorro. Porém, esses utensílios não estão à venda nas lojas de conveniências. Eles possuem donos. São animais de rua que ganharam uma nova chance. Em vez de um único dono, os cães arranjaram uma família inteira, compostas por funcionários e clientes.

Há cerca de quatro meses, Alemão apareceu em um posto de combustível, localizado na avenida Francisco Caruccio. Peludo e brincalhão, conquistou todos os funcionários. A gerente do posto, Cassia Martins, não sabe como ele foi parar no local, se fugiu ou foi abandonado, porém ninguém foi buscá-lo. A disputa foi tanta para ver quem o levaria para casa que a melhor decisão foi deixá-lo no posto, afinal todos já tinham se apegado. Ali ele recebe atenção de várias pessoas, alimentação, banhos e não fica sozinho. Alemão é tão carismático que conquistou também os clientes. Já ganhou produtos de higiene e até mesmo uma casinha de quem parou para abastecer - este último presente, ele abriu mão e preferiu o cobertor que já tinha. Além de uma nova família, o cão arrumou um amigo, o Lobo, outro cachorro que mora em uma estofaria das redondezas e que frequenta o posto de combustível.

Em outro ponto da cidade, na rua Andrade Neves, a história se repete. Entretanto, Zico não tem a mesma vitalidade de Alemão, é mais calmo devido aos pelos brancos. Ele já está no local há mais de dois anos, conta o frentista Anderson Rodrigues. No início ele só aparecia para comer e receber o carinho das funcionárias que na época trabalhavam no posto. Porém, Zico, com seu olhar de pidão, foi ficando e ganhando espaço. Ano passado foi presenteado com uma casinha que possui seu nome. De acordo com o frentista, o cão alegra o dia dos funcionários e também o dos clientes, que perguntam por ele ao chegar.

Em ambos os casos os funcionários dos postos fazem vaquinhas para arrecadar dinheiro, comprar ração e medicamentos. Além disso, Zico é levado ao veterinário uma vez por mês pelos frentistas.

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